(Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2023) A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos lança, nesta quinta-feira (23), seu novo “braço” social dentro da entidade. O projeto Todos Pela Natação buscará iniciar mais de 13 mil crianças na Natação por todo o país em parceria com o poder público e com empresas privadas de todos os setores.
Além de promover a Natação de base do Brasil, que é de responsabilidade da CBDA, o projeto social estruturado tem como objetivo ajudar em um caso de saúde pública: o afogamento. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada hora todos os dias, mais de 40 pessoas perdem as suas vidas por afogamento. No Brasil, o afogamento é a segunda principal causa de morte das crianças e adolescentes, ficando atrás somente dos acidentes de trânsito.
Por isso, o projeto Todos Pela Natação atuará na prevenção de afogamento, de doenças respiratórias e todos os benefícios que o esporte trás para as pessoas.
“A Natação tem como missão, além do desenvolvimento esportivo, uma questão social. Nós, como entidade que gere a modalidade no Brasil, precisamos cumprir e trabalhar para que mais crianças aprendam a nadar e fiquem fora dessa zona de risco de afogamento. Nós devemos, primariamente, nos preocupar com a vida das pessoas e estamos fazendo isso com o projeto social Todos Pela Natação. Consequentemente, no futuro, teremos mais nadadores que renderão frutos para o alto rendimento”, disse o presidente da CBDA, Luiz Fernando Coelho.
Estrutura
Ao todo, serão beneficiadas 500 crianças a partir de 6 anos que estejam cursando o Ensino Fundamental I ou II por cidade-base do projeto. Todas as crianças receberão uniformes, sungas, maiôs, óculos e toucas gratuitamente após se inscreverem no projeto.
O projeto terá metodologia criada e estabelecida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos Ao, serão 22 profissionais atuando dentro do projeto em cada cidade-sede.
“Criamos a CBDA Social com o objetivo dar oportunidade aos que mais precisam de ter contato com a Natação olímpica. Nosso intuito é atingir crianças e famílias carentes de todo o Brasil e que a modalidade seja um mecanimos de inclusão dessas pessoas em um cenário que talvez não fosse alcançado por eles. Seremos mais de 500 crianças em cada cidade tendo contato e se apaixonando pelo nosso esporte. Tenho certeza que vamos contar com o apoio tanto do poder público, quanto da iniciativa privada para replicar esse projeto por todo o Brasil”, disse o diretor de marketing da CBDA, Alessandro Serrato.